tag:blogger.com,1999:blog-7099791156847135362024-03-19T04:20:30.896-07:00CAKISSES98% de todas as espécies que passaram pela Terra já foram extintas. A evolução é mais inteligente do que nósCAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.comBlogger26125tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-77131665346375715162010-06-03T09:52:00.000-07:002010-06-03T09:55:58.391-07:00A crônica de um cabritinho voador<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgffyPGisvhd2oV579tx2hk9cLqfV_KRbmz4zWLiKq19wRXGT4Vh9gdqbRFSG2FINICoZZrvwcMUNzWI7o5OTYHiEXL7tSOknBwW0CWNvkFxpy_WX52f-DcfFt2jyZwFMVNhl_443zVwJX-/s1600/jadson-andre.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 222px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgffyPGisvhd2oV579tx2hk9cLqfV_KRbmz4zWLiKq19wRXGT4Vh9gdqbRFSG2FINICoZZrvwcMUNzWI7o5OTYHiEXL7tSOknBwW0CWNvkFxpy_WX52f-DcfFt2jyZwFMVNhl_443zVwJX-/s320/jadson-andre.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478592131834341746" /></a><br /><br />Lembro perfeitamente de uma conversa que tive no começo do ano passado, quando um conhecido disse que depois que o Jadson André entrasse para o WT dali não sairia tão cedo, e daria muito trabalho aos os grandes.<br /><br />Na hora, discordei. A impressão que eu tinha deste surfista nascido no Rio Grande do Norte era a de que ele seria mais um nordestino especialista em provas do WQS, com pouco estilo e muita raça. Ledo engano, graças a Deus.<br /> <br />Minha opinião sobre ele começou a mudar logo no primeiro campeonato de 2010. Uma excelente atuação em sua estréia na elite, na Gold Coast, e outra ainda melhor, em Bells (tudo bem, foi tudo menos Bells, mas, enfim...) abriram meus olhos e passei a observá-lo melhor, apesar do desempenho de seus conterrâneos que passaram pelos Top-45 me deixarem com um pé atrás.<br /><br />Mas a etapa brasileira estava ali para colocar meus dois pés na frente. Passei a defender o nome de Jadson André na frente de quem ousasse falar mal do moleque. No meu bolão, a desconfiança continuava e o potiguar não passaria da 3ª fase, sendo eliminado pelo experiente Damien Hobgood. Coitados de mim e do yankee. Não deu nem para o começo e Jadson simplesmente humilhou o adversário, colocando-o em combinação. <br /><br />O mesmo aconteceu na rodada seguinte, dessa vez contra o aussie Luke Munro. E foi nessa hora que uma colega que assistia ao campeonato - e que por sinal não entende nada de surfe - jogou no ar: “Imagina se ele ganha? Vou apostar no garoto”. <br /><br />Não sabe de nada, pensei. Deixou a emoção superar a razão. Mas, muitas vezes o surfe não segue regras e, talvez, seja este o motivo pelo qual ele seja tão apaixonante. <br /><br />As quartas de final foram emocionantes. A partir dali, comecei a pensar como a colega: quem sabe, não seria a vez dele? Por que não?<br /><br />Faltando pouco tempo para o término da bateria, o taitiano Michel Bourez estava com a faca e o queijo na mão e Jadson precisava de duas notas para virar o jogo. Virou!<br /><br />O resultado só saiu quando o surfista já estava do lado de fora, junto da galera, que vibrou sem parar por mais de cinco minutos. Ali, não foram apenas manobras. Teve um pouco mais. Teve garra, dedicação e estratégia. Aliás, sem esses três fatores, você não se destaca entre os melhores do surfe. <br /><br />E sabe qual o que é mais legal? Jadson continuou humilde, ao contrário de muita gente, que passa duas baterias e já se acha o dono do mundo.<br /><br />A cada novo duelo, novas surpresas. O queridinho da mídia, o yankee Dane Reynolds - cheio de adesivos na prancha, vídeo de surfe com o seu nome e 300 aparições em capas de revistas -, também não conseguiu nada. Até que ele tentou, tirando duas boas notas, mas Jadson estava mesmo iluminado e voou rodando direto para a final, literalmente.<br /><br />Do outro lado, estaria ninguém menos que o mito, a lenda, o eneacampeão mundial, Robert Kelly Slater. Aliás, não teria tanta graça se fosse qualquer outro. No ano passado, o cara estragou a festa dos brasileiros ao derrotar Adriano de Souza, também na decisão. Mas, como diz o ditado, vingança é prato que se come frio.<br /><br />“O que eu posso fazer se ele é nove vezes campeão mundial?” indagou o Jadson, logo após sua grande vitória.<br /><br />O que ele poderia fazer foi feito: aéreo pra cá, batidas e rasgadas para lá, muita vibração e o merecido banho de champagne nos braços da torcida. Um sorriso puro e gratuito, de quem parece estar se divertindo. <br /><br />Talvez seja um pouco disso que nos falte diariamente. <br /><br />Como ele mesmo disse, o cenário parecia o de uma final de um jogo de futebol. Nada mais sugestivo, já que o triunfo foi de um dos nossos, em uma de nossas praias e em ano de Copa do Mundo.<br /><br />O moleque me conquistou. Jadson André é especial! Parabéns, de coração!CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-86130943779619935512010-04-04T16:15:00.000-07:002010-04-04T16:21:24.576-07:00Giló, ou Jiló?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeSyALhce9uNUAv2dPQa5PohtrAtLS2V2w0hnSithMk84PMEAddVu5XtIXZGQ7nEXi_l6-iRq5q0OB7-WjQUpJXYNQAQojYvwQN5K91M4Oir3KgzmEJu3uBU0vKjirdLFRoQ3bzCaJQwHW/s1600/jilo.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 168px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeSyALhce9uNUAv2dPQa5PohtrAtLS2V2w0hnSithMk84PMEAddVu5XtIXZGQ7nEXi_l6-iRq5q0OB7-WjQUpJXYNQAQojYvwQN5K91M4Oir3KgzmEJu3uBU0vKjirdLFRoQ3bzCaJQwHW/s320/jilo.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5456426402715167490" /></a><br /><br /><br />Tomei a liberdade de "roubar" esse texto do blog do cara. Para quem já se perguntou o porque do meu apelido na faculdade ser Giló, ou Jiló, esse texto não responde à pergunta, mas pelo menos sustenta a minha tese, que deu origem a alcunha. Para os que não entenderem, depois eu explico melhor. Mas tenho certeza que os que sabem da história vão entender rapidamente. Vamos ao texto.<br /><br />Sobre chocolate e jiló…<br /><br /><br />1o.) Entenda o mecanismo de formação de preços do mercado. Pense de forma simples.<br /><br />Qualquer criança consegue entender isso. Uma barra de chocolate custa R$ 4,00, mas a grande procura pelo chocolate nos últimos anos elevou o preço para R$ 40,00. Derrepente, o preço do chocolate começa a cair… todo mundo fica em pânico e o preço chega a R$ 2,00.<br /><br />Perguntas: 40,00 é caro ou barato? 2,00 é caro ou barato? Qual é o preço justo do chocolate? O chocolate está caro ou barato por problemas com o chocolate ou porque as pessoas estão precificando por pura emoção? Se eu comprar chocolate a 2,00 qual a chance de ele voltar a um preço mais justo assim que as emoções voltarem ao normal?Afinal, chocolate é bom, e uma hora todo mundo vai querer chocolate de novo!<br /><br />2o.) Não confunda chocolate com jiló! Chocolate é bom e todo mundo gosta, e os preços uma hora vão refletir isso. Agora, jiló não é todo mundo que gosta! Cuidado para não comprar jiló, e pior, jiló caro!<br /><br />3o.) Tenha sempre boa parte de seu capital livre, para aproveitar quando eventualmente o preço do chocolate cair demais!<br /><br />4o.) Não assista telejornais. Não preste atenção à massa, senão você vai ficar com seu emocional abalado, e vai se comportar igualzinho à manada. Vai achar que chocolate a R$ 2,00 é uma coisa horrível, e não vai querer chocolate nem por R$ 1,00!<br /><br />5o.) Cuidado com o jiló mais uma vez! Quando as pessoas estão eufóricas de felicidade, os preços do chocolate e do jiló sobem muito! Quando as pessoas ficam tristes, os preços do chocolate e do jiló caem muito, mas quando essa crise passa, somente o chocolate volta a subir. Já o jiló….<br /><br />Abraços,<br /><br />Leitão<br />Analista, especulador e investidor individual<br />Blog pessoal – http://leitaoemacao.comCAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-86188604668105442702010-04-03T17:08:00.000-07:002010-04-03T17:12:20.222-07:00A vida é dura, mas a praia é mole<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNGutNmr_v3jcZGy68VAr2SBymLHXoqa9GrIrkRkRE2QE8-w0iT1-pBorT12V8FS3Zc3PicIDPGJiP7jsUpZaUT-U-sDHmntGoHZd16IaVbw5xeawXXVPF4K6D_Awy2ObreimK8b4gsybr/s1600/Scars+Of+Life+-+What+We+Reflect+%5B2005%5D.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNGutNmr_v3jcZGy68VAr2SBymLHXoqa9GrIrkRkRE2QE8-w0iT1-pBorT12V8FS3Zc3PicIDPGJiP7jsUpZaUT-U-sDHmntGoHZd16IaVbw5xeawXXVPF4K6D_Awy2ObreimK8b4gsybr/s320/Scars+Of+Life+-+What+We+Reflect+%5B2005%5D.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5456068354710963298" /></a><br /><br />O papo começou logo após uma desilusão amorosa. Não foi a primeira e, de certo, não seria a última. Mas uma conversa com pessoas queridas é sempre bom. No fim, sem muitas discussões, meu pai, sua mulher e eu concluímos: vão-se os anéis, ficam os dedos.<br /><br />Daí em diante, o surfe entrou na pauta. As cicatrizes invisíveis criadas por um pé na bunda são como as que eu tenho na cara, graças a dois episódios infelizes em bons dias de surfe. Não na aparência, mas na maneira como eu absorvo as lições que ficam... Talvez o surfe esteja na minha vida do mesmo jeito que os amores que tenho ou tive. E o que se pode tirar disso tudo é que maus momentos não podem nunca resultarem em desistência. Nunca! Como diz a turma de Floripa: a vida é dura, mas a praia é mole.<br /><br />Não vou entrar em detalhes sobre meus relacionamentos, mas posso contar como as cicatrizes na minha cara apareceram. Nem sempre a culpa é sua, mas na primeira vez, foi e acho que nessas você aprende melhor. Eu era novo, tinha uns 15, 16 anos. Surfava muito mal, mas corria atrás do meu. E, para conseguir chegar na praia nesse dia, eu precisei convencer minha mãe a me levar. Ela não estava achando aquilo nem um pouco legal. Eu queria ir na Joatinga, uma praia linda, com boas ondas, um visual maravilhoso, um astral bem animado e a mulherada na areia e dentro d´água. Mas isso tudo tem um preço e o acesso à praia não é dos mais simples. <br /><br />Chegando lá, meu amigo e eu descemos a pirambeira correndo, sem pensar muito e nos jogamos na água direto da pedra. Só deu tempo de ouvir minha mãe resmungando alguma coisa para eu tomar cuidado. Boca de mãe é f... A primeira meia hora foi muito gostosa. Altas ondas e pura diversão. Como um início de namoro, onde tudo está sempre bom. Só que no primeiro vacilo, quando tentei fazer um movimento mais arriscado, que eu não sabia, acabei tomando uma pranchada. O buraco aberto embaixo da minha boca nos obrigou a ir para o hospital. A lição que ficou: saiba a hora certa de arriscar ou seria, escute sempre o que sua mãe diz?<br /><br />A segunda cicatriz veio anos depois, alguns amores depois. Dessa vez, a culpa não foi minha, mas quem aprendeu, com certeza fui eu. E como diz um amigo meu, nós somos responsáveis por qualquer coisa que nos aconteça. É uma lance budista, mas dá para entender... <br /><br />Foi na manhã do meu primeiro campeonato, no Leblon. O mar estava legal e eu resolvi dar uma caída bem cedo, para aquecer. As séries vinham varrendo, como um daqueles amores repentinos, que nos deixam meio sem saber o que fazer. Eu entrei meio assustado, mas consegui me divertir no começo. Até que uma onda subiu lá atrás e todo mundo saiu remando tentando passar antes do pior. Não deu outra, um cara que estava na minha frente soltou a prancha e ela acabou batendo na minha cara. Mais um buraco, agora no supercílio. O maluco nem viu e eu fui obrigado a correr novamente para o hospital. Mais uns pontinhos, mais uma cicatriz e uma nova lição. Nem sempre você está no controle e os outros também influenciam muito na sua vida. Seja dentro ou fora d´água.<br /><br />O melhor disso tudo é que eu não perdi as esperanças. Continuo amando, surfando e vivendo cada momento, um pouco mais atento. E, plageando o grande poeta Vinícius, de uma maneira que eu possa dizer depois que que não foram imortais, posto que eram chama. Mas foram infinitos enquanto duraram. E continuam me fazendo crescer...CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-70692688240851696832010-04-03T17:06:00.000-07:002010-04-03T17:07:29.792-07:00Planos, sonhos, viagens e devaneiosMais um ano que começa… e agora, é para valer, já que o Carnaval passou e, por aqui, todos sabem, as coisas só funcionam mesmo depois da semana que parece não ter fim em fevereiro.<br /><br />Amores, máscaras, tambores e tamborins de lado, é hora de pensar nos planos para um 2010 melhor. O meu ano tende a ser bem diferente e as idéias novas também são muitas, o que me permite sonhar bastante com um futuro mais promissor. Alguns projetos um tanto revolucinários estão em pauta, mas a velha missão de uma trip por ano em busca das ondas continua. Até agora, tenho quatro destinos para escolher um.<br /><br />Entre os lugares mais próximos e acessíveis estão a Costa Rica e o México. <br /><br />O primeiro possui vantagens, como a proximidade, o baixo custo e um amigo que mora por lá e vive levantando a bola das ondas costaricenses. O cara sempre cita um outro camarada nosso que “quebra” e afirma que ele só surfa bem, porque já foi para o país várias vezes e pode desenvolver sua técnica em picos como Pavones, Hermosa, Escondida, Boca Barranca, Playa Negra, Salsa Brava… (ufa!) É onda que não acaba mais! Além disso, tem água quente e condições para todos os gostos e habilidades. Sem dúvida, os argumentos do moleque são válidos e a Costa Rica já saiu na frente como forte candidata. <br /><br />Ah, só para não passar em branco, andam dizendo por aí que o Rip Curl Pro Search pode ir parar na terra liderada pelo Nobel da Paz, Óscar Arias. Certeza até agora só a de que o campeonato rola no Caribe.<br /><br />Mas o sonho de uma trip inédita em busca de direitas perfeitas e tubulares, água quente, nachos y borritos, colocam o México como outra excelente opção. Desde minhas primeiras investidas em cima da prancha, meu sonho de consumo sempre foram as ladeiras geladas e intermináveis de Jefferey’s Bay, na África do Sul. Até que, em 2006, o circo da ASP apresentou ao mundo um remoto lugar no norte do México, conhecido como Barra de La Cruz, onde quebram direitas que parecem ser produzidas em larga escala por uma máquina. La Jolla passou a ser meu ideal. Outros pontos positivos do México são as comidas, as festas e, claro, vários picos alternativos, que também proporcionam momentos mágicos. O negativo é a violência, que costuma ser bastante presente no país.<br /><br />Deixando de lado as Américas, partiria em busca de ondas mais distantes. Os outros dois destinos são as Ilhas Maldivas e, é claro, a Indonésia. Acho que essa última dispensa comentários e as únicas razões pelas quais eu ainda não comprei minha passagem para lá são a falta de grana e o fato de eu já conhecer boa parte da região.<br /><br />Já o passeio até as Maldivas depende de alguns poréns. Com toda a certeza, surfar nesse paraíso, que está com seus dias contados, graças a nossa falta de apreço e cuidados com a natureza, deve ser uma emoção indescritível. Ainda mais em ondas como Lohi’s, Pasta Point, Cokes e Thaa’s secret, e hospedado em um super resort na beira da água e com tudo do bom e do melhor. Mas como diz o ditado, tudo tem seu preço e um simples quarto em um desses hotéis custa uma grana. Sorte a minha se um grande amigo resolver ir também e divide a estadia, arcando eu com os custos dos bilhetes aéros e das refeições. Com uma oportunidade dessas, a gente dá um jeito. <br /><br />Enfim, está tudo em aberto e pode ser que até a data da viagem, que ainda não tem previsão, aparece um lugar novo e eu me mande para lá. Estou ouvindo sugestões… <br /><br />Com relação aos outros planos para o restante do ano, prefiro mantê-los em sigilo. Se tudo der certo, eu conto. Só para adiantar, se um deles der certo, nada de viagens. Teria que sacrificar as férias mas... tudo seria por uma excelente causa! <br /><br />Feliz 2010 de novo e que nossos sonhos deixem de ser sonhos e nos tragam bons momentos.CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-81697320337824121312010-02-13T04:12:00.000-08:002010-02-13T04:51:40.862-08:00<OBJECT class=BLOG_video_class id=BLOG_video-d47ccdb12ab46ec1 height=266 width=320 contentId="d47ccdb12ab46ec1"></OBJECT>CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-66007046679698669732010-02-12T12:54:00.000-08:002010-02-12T12:58:09.053-08:00O Simpson<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuQ7n3D6_HYQnOHOjHT4KF9_76kUsTQBUq_OoKfwTZ_zH-Qdq5j6ETeLAdwoNQMeSagSi_XTbs5-EnquVJ48v1SpOKtVq1g9pmh_TLIPrizFRA9Qkm7mLKYFpiXraNcZ3lS_djYkY9JTCH/s1600-h/1.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuQ7n3D6_HYQnOHOjHT4KF9_76kUsTQBUq_OoKfwTZ_zH-Qdq5j6ETeLAdwoNQMeSagSi_XTbs5-EnquVJ48v1SpOKtVq1g9pmh_TLIPrizFRA9Qkm7mLKYFpiXraNcZ3lS_djYkY9JTCH/s320/1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437464146402390370" /></a><br />Antes de começar essa história, preciso de uma breve apresentação. Para os que não me conhecem, atualmente trabalho como repórter/redator/editor em um canal de televisão especializado em esportes de ação (leia-se surfe, skate, bmx, wakeboard, snowboard e qualquer coisa que “aumente a sua taxa de adrenalina no sangue”).<br /><br />Feito isso, vamos ao que interessa. Em 2007, com pouco mais de 1 mês de casa, me enviaram para o litoral catarinense de Itajaí, na parte norte, com uma pauta na mão, um microfone na outra e um colega camera man.<br /><br />Era um campeonato de surfe grande, mundial, com vários competidores de todos os cantos do planeta. Uma missão e tanto para um jovem jornalista, ainda na faculdade. Mas nada que a paixão por esse esporte e um pouco de determinação não resolvesse.<br /><br />Entre as ordens da chefia, uma delas era ir atrás de novos talentos e fazer o que chamamos de short profile, ou em bom português, um rápido perfil do cara. O escolhido foi Brett Simpson, um garoto californiano no auge de seus 22 anos, um a mais do que eu.<br /><br />O cara pegava bem, com um estilo bastante arrumado e um repertório de manobras que impressionavam, inclusive algumas da nova escola, como aéreos rodando e quilhas para todos os lados.<br /><br />Acho que todo mundo que vive do surfe deveria ser bem humorado, já que é um emprego maravilhoso, principalmente os que efetivamente pegam as melhores ondas do mundo e ainda ganham para isso. Mas nem sempre isso acontece. Ainda bem que, nesse caso, Simpo me deu muita atenção e fez questão de responder tudo o que eu perguntei na maior boa vontade. <br /><br />Local de San Clemente, primeira vez em Itajai, há dois anos lutando por uma vaga na elite, nada de canecos, ninguém da família surfando e um começo nada animador, com um primeiro campeonato bem fraquinho, e apenas uma onda surfada. Mesmo assim, ele continuou em busca de seu sonho.<br /><br />E não é que deu certo?! Em 2009, ele não só conseguiu sua vaga na primeira divisão do surfe mundial, como se inseriu entre os melhores da nova geração. Para completar uma temporada mágica, Brett faturou um campeonato em casa, na praia de Huntington, que, talvez por sorte sua, talvez por competência, entregava um inédito cheque de 100 mil dólares, a maior premiação da história do surfe competição até então… <br /><br />E você com isso? Talvez quem esteja lendo esse texto deva estar se perguntando isso e o porque de eu estar babando o ovo desse cara. Eu explico. Esse ano, mais precisamente na última semana de Janeiro, fui para mais um campeonato, com o mesmo microfone na mão, uma pauta nova, o camera man e um pouco mais de experiência e confiança. <br /><br />Novamente, uma das pautas era Brett Simpson, agora com todo o status já mencionado anteriormente. Um excelente pano de fundo para que ele tivesse se tornado mais um desses competidores blazes e de nariz em pé. Ledo engano, o maluco continua maneirão e ainda lembrou da entrevista que eu fiz com ele, há quase 3 anos, sem eu nem mesmo falar do campeonato.<br /><br />Confesso que fiquei feliz. Dentre os grandes, Simpson foi o primeiro que eu criei algum vínculo, uma das metas de todo o bom repórter, que procura aliados sempre prontos a ajudar na hora que o chefão manda fazer aquela super matéria. <br /><br />Não me surpreenderia se um norte-americano, deslumbrado com o fato de ser um grande surfista e com alguns mil dólares no bolso não desse a mínima para mim e apenas respondesse meia dúzia de perguntas. Ou nem respondesse…<br /><br />Felizmente, ele foi simpático, solicito e amigável, exatamente como da primeira vez, quando ainda era um sonhador com uma prancha debaixo do braço perdido no meio da selva brasileira. Para quem ficou curioso sobre o que foi conversado, a segunda entrevista está ai...<br /><br />E fico na torcida. Primeiro pelos brasileiros, depois por Simpo!CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-35336690487847785122010-02-05T15:36:00.000-08:002010-02-05T15:41:12.067-08:00A noite, todos os gatos são pardos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRznFVkvwTbFwIMfPGkoCUlN5CcDho4lyn88OGfYQzPYyS-S0coRrAk66jccz5Gb61orNyCvm_YSSj7H5F15eF3GbXKSuqWWgPM83HwLTZ0i-Clc9VQBM22rs9RJfu0qw5Fx9WQsQMw8Tl/s1600-h/gato.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 252px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRznFVkvwTbFwIMfPGkoCUlN5CcDho4lyn88OGfYQzPYyS-S0coRrAk66jccz5Gb61orNyCvm_YSSj7H5F15eF3GbXKSuqWWgPM83HwLTZ0i-Clc9VQBM22rs9RJfu0qw5Fx9WQsQMw8Tl/s320/gato.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434908492936988786" /></a><br />À noite, todos os gatos são pardos<br /><br />“Mãe, estou indo surfar”. <br />Não fosse pela hora, bastante inusitada, o aviso seria apenas mais um, talvez respondido com um simples “o.k.”. Mas a cara que minha mãe fez, quando eu disse que estava indo pegar onda numa quinta-feira, às 11 da noite, deixou clara toda a sua desaprovação e preocupação. Ela não surfa, não entende. Mas, na verdade, nesse dia, nem eu mesmo estava entendendo direito o que estava acontecendo. <br /><br />Como acontece todas as quintas, costumo sair do trabalho e ir tomar uma gelada no barzinho da faculdade. Mesmo depois de formado, não consigo deixar de frenquentar o famoso “Seu Pires”, em frente à PUC-Rio, e tenho certeza que aqueles que já foram lá, principalmente nesse dia da semana, me entendem. Para os que não conhecem, a cerveja não é das mais geladas e o crowd impera, mas é lá onde fica a maior concentração de mulher por metro quadrado. Qualquer coisa indescritível.<br /><br />Detalhes à parte, tudo se encaminhava para ser mais um encontro entre amigos, apenas para contar as novidades. O mar estivera perfeito durante quase toda aquela semana, com ondas que chegavam a dois metros e diversos picos bombando, e um dos assuntos tinha sido justamente as façanhas da galera que pode aproveitar o swell. Só que a vida de trabalhador, infelizmente, não me permite mais surfar pela manhã em dias úteis e só o que me restava fazer era lamentar e ouvir as histórias dos mais afortunados.<br /><br />Foi aí que meu camarada Paulinho, outro frequentador assíduo do Pires, anunciou que estava indo para casa, pegar sua prancha e partir para o Arpoador para fazer um surfe noturno. <br /><br />“Qual vai ser? Partiu?” <br /><br />Até aí, nenhuma novidade, já que essa prática vem acontecendo há algum tempo no Rio de Janeiro, e os mais fissurados não perdem um “Arpex” ou Itapuca de gala, seja de manhã ou à noite. <br /><br />Mas naquele momento, aquilo soou para mim como uma grande oportunidade. Já surfei em onda grande, pequena, buraco, cheia, mas sempre com o sol sobre minha cuca. Nunca havia experimentado essa sensação em quase uma década de surfe levada a sério. Era a hora de arriscar.<br /><br />Agora, vai explicar isso para quem não surfa. Por isso, não foi nada fora do comum, apenas muito engraçada a cara de pânico da coroa e toda a sua veemência ao me convencer que eu deveria era ficar em casa. <br /><br />Sinceramente, não dei muita satisfação! <br /><br />O cara já estava na portaria, me ligando, e só deu tempo de eu pegar a prancha, o john, uma toalha e dizer “Fui, mãe”. Mas confesso, estava assustado. O mar tinha um tamanho, o localismo no Arpoador não tem hora para acontecer e até para mim aquele surfe seria uma ousadia. <br /><br />Quando a gente chegou na areia, se deparou com um cenário perfeito: altas ondas, com séries de um metro e meio, todos os holofotes acesos e, o melhor, NINGUÉM na água. Não me lembro de ter visto aquele pico quebrando daquela maneira sem uma alma viva no outside. A vibração foi enorme. <br /><br />Saímos correndo e a primeira série veio daquele jeito: lambendo a pedra e formando aquela esquerda mágica, com uma parede que parece o braço de um gigante. A pranchinha estava pequena para as maiores do dia, ou da noite, mas não pensei duas vezes: me joguei em todas, tentando passar a primeira sessão voado, para depois começar a brincar. <br /><br />Não estava com medo, mas a novidade me assutava um pouco. A luz só alcançava um certo ponto e, depois da terceira manobra, o resto era no instinto, já que o breu era pleno. Depois da primeira meia hora, relaxei e comecei a pensar como seria um tubo no escuro. Aquela visão, que só os que já andaram por dentro do salão sabem descrever, em um outro plano completamente diferente. Coloquei na cabeça que não sairia do mar sem pelo menos tentar. Tentei... Quer saber como foi? Também não sei. Na única oportunidade que tive, dropei atrasado, joguei pra dentro e só tive tempo de me atirar na água, desviando do Paulinho, que apareceu como um fantasma na minha frente e me preparando para o caldo.<br /><br />Ficou para a próxima. Fui dormir feliz e aquela quinta-feira, que começou como outra qualquer e terminou como nenhuma outra, serviu para confirmar que o surfe é muito bom, seja de manhã ou à noite. Saí da água agredecendo a Netuno e a um cara que viveu há algum tempo, mas que se não fosse ele, meu surfe semanal estaria definitivamente vetado: Thomas Edison, o criador da lâmpada. <br /><br />Obrigado Thomas!CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-75596476722364194542009-11-08T16:58:00.000-08:002009-11-08T16:59:49.521-08:00CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-80455318550147731622009-09-21T18:02:00.000-07:002009-09-21T18:04:36.715-07:00SE MEU FUSCA FALASSE...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUummZeb8CR_wapyrMOeglT48s45KYH8IzC-AFlXfKk78oVE86uAWLcQJdPNSNq0Sbou3b1hXE99oL7kqg-67dg0Tu0yq40J7nFrxaCv2eQgMmOsWsWPGOIKEORqaCtLpWUQoJygAUOw7z/s1600-h/fuscas.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUummZeb8CR_wapyrMOeglT48s45KYH8IzC-AFlXfKk78oVE86uAWLcQJdPNSNq0Sbou3b1hXE99oL7kqg-67dg0Tu0yq40J7nFrxaCv2eQgMmOsWsWPGOIKEORqaCtLpWUQoJygAUOw7z/s320/fuscas.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5384091273786179730" /></a><br />Se meu fusca falasse, o que não faltaria seriam histórias. Como algumas delas eu pude ser testemunha, e já que no último texto falei sobre ele, vou contar um causo sobre esse carro que, durante 4 anos, me deu muitas alegrias. Vale lembrar que, apesar de muita gente ainda ter esse modelo na garagem, não é comum um jovem conduzindo o “Besourinho”, o que dá colabora para aumentar a emoção dessas histórias.<br /><br />A primeira viagem no fusquinha foi inesquecível e, mesmo sendo um percurso de apenas 200 km e numa reta, para ele, que já tinha mais de 30 anos, foi como ir para outro país. O destino escolhido foi Búzios, cidade mais visitada da Região dos Lagos, onde o surfe é predominante, mas ainda perde para a vida noturna, que costuma pegar fogo, principalmente em feriados. Por isso, assim como uma boa roupa e algumas camisinhas no bolso, a prancha era fundamental e não poderia ficar de fora. <br /><br />Depois de convocar a turma – Casão, o dono da casa, e os grandes camaradas, Lino e Marcelinho – e colocar tudo na mala, a missão era dar um jeito de amarrar as tábuas no reck, que era até legalzinho, mas vai saber né? Comprei logo 6 extensores e prendi as pranchas da melhor maneira possível, sem deixar um espaço para contratempos.<br /><br />Tanque cheio, oléo trocado, todos a bordo. Hora de zarpar! A cada fusquinha a gente cruzava, uma buzinada e a gargalhada da galera, que tava toda boba, não me pergunte o porque. Nem mesmo o calor que fazia ali dentro era capaz de estragar a nossa alegria. Afinal, feriadinho em BZ, casa galé e carrinho para ir às praias e boates era tudo que o quarteto precisava. O resto era com a gente mesmo.<br /><br />“E ai, brow, como é que estão as pranchas?” Depois de repetir umas 20 vezes a mesma pergunta e ter a certeza de que parecia tudo OK com as pranchas, acabamos relaxando. Erro grave! Não fosse pela pelo sol e o vento e as 3 pranchas teriam virado asfalto. Um dos parafusos do reck já tinha ido para o espaço e o restante estava prestes a seguir ao seu encontro. Ainda bem que o barulho e a falta da sombra refletida na estrada ajudaram, e alguém percebeu o fato antes da tragédia ser consumada. Sorte a nossa e das nossas companheiras. Quem já perdeu alguma de suas tábuas sabe do que eu estou falando. <br /><br />Exceto por esse pequeno empecilho, os dias seguintes foram maravilhosos e o possante nos levou para praias que não estavamos costumados a ir, com direito a altas ondas, camarãozinho e cervejinha gelada no fim de tarde. Além disso, deixar a van, meio de transporte obrigatório para menores de idade ou desmotorizados em BZ, e poder ir e vir para a noitada de carro próprio foi uma sensação e tanto, nunca antes experimentada por nenhum de nós. <br /><br />Hora da volta! O parafuso estava consertado e, como a ida tinha sido tranquila e o fusquinha se comportado melhor que nós, parecia que não teríamos mais nenhum perrengue. Erro grave! Dessa vez, o que quebrou foi o cigarrinho do Lino. E se engana quem acha que o cara tava com um daqueles que passarinho não fuma e a polícia encrencou. A dura da polícia foi mole para nós e passamos sem problemas.<br /><br />Mas na hora em que o couhupiloto da vez resolveu jogar uma quimba de cigarro pela janela, parece que o castigo por sujar a natureza foi dado por ela mesma. Sem que nenhum de nós percebessemos, o vento empurrou o cigarro para dentro do carro e, depois de alguns minutos, um cheiro de queimado, seguido de fumaça começou a subir do banco de trás, levando a galera ao desespero e me fazendo parar quase no meio da estrada. A brasa tinha entrado dentro do estofado e um incêndio estava prestes a acontecer. Felizmente, deu tempo de retirar a guimba e seguir viagem “tranquilio”.<br /><br />Essa é apenas uma das várias histórias desse carro, que no momento está parado, mas muito em breve voltará firme e forte para novas aventuras, como o dia que resolvi subir a serra. Mas essa fica para a próxima. Vida longa ao meu fusquinha!CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-73663609897179317132009-09-21T17:59:00.000-07:002009-09-21T18:02:46.394-07:00CIDADE DESESPERO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZsXn0p7iKD5L4KYB9R33V0G5XyIeoLDeMoJuTrVu2tSRagq6KIKkp1bST5R8Jj9PqIubNzcMGnfPRXdPO54oK0GThr857men8D-UB4Lb8M4PyycxQtPS1lnOrH6HdUQyQIce9kJSwv1Ty/s1600-h/rio-de-janeiro.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 285px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZsXn0p7iKD5L4KYB9R33V0G5XyIeoLDeMoJuTrVu2tSRagq6KIKkp1bST5R8Jj9PqIubNzcMGnfPRXdPO54oK0GThr857men8D-UB4Lb8M4PyycxQtPS1lnOrH6HdUQyQIce9kJSwv1Ty/s320/rio-de-janeiro.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5384090812999070082" /></a><br />O Rio de Janeiro continua lindo. E perigoso! <br /><br />Tudo bem que foi a primeira vez que isso me aconteceu em 23 anos de vida, mas foi um sensação muito ruim sair do mar, depois de quase duas horas de ondas excelentes, e perceber que haviam arrombado o meu carro.<br /><br />A história começou numa quinta-feira à noite, quando vi na internet que o surfe de sexta prometia. A previsão era excelente e tudo indicava que iriam rolar altas! Liguei para o companheiro de todos os dias e combinei. “Amanhã cedinho tô chegando ai”. O cara mora mais perto de onde ficam as melhores valas.<br /><br />Compromisso marcado, faltava definir como iriamos fazer para chegar até a praia. <br />Não dá para reclamar do bairro onde moro, mas que as ondas por aqui dificilmente quebram legal, isso é um fato. <br /><br />Meu fuscão já não é o mesmo há muito tempo – pra falar a verdade, não está nem ligando - e subir até a Barra se torna uma missão bem mais complicada. O cara também estava sem carro! <br /><br />Pegar um ônibus às 6 da manhã, com prancha, mochila e tudo mais de baixo do braço é chato pra cacete. <br /><br />Dormir na casa do camarada, numa cama diferente da sua, e ter que pegar um ônibus às 10 da noite para chegar até lá, com prancha, mochila e tudo mais, é chato pra cacete<br /><br />Agora éramos dois surfistas frustrados e já quase conformados, pois pelo menos dormiríamos até um pouco mais tarde.<br /><br />Mas ainda restava uma alternativa: pedir o possante do meu coroa! Mamãe já não empresta mais o dela – por motivos de força maior -, e arrancar as chaves do meu pai também costuma ser bastante complicado. Mas as condições prometiam, lembram-se? Não custava nada tentar.<br /><br />Liguei e consegui desenrolar com o velho, ouvindo apenas os velhos conselhos de sempre: “Muito cuidado com o meu carro. Ele está sob a sua responsabilidade”. Na mesma hora, liguei de novo para o camarada e dei a notícia: “Amanha cedinho tô chegando aí. E de carro!”.<br /><br />Separei a prancha, arrumei a mochila, coloquei tudo no canto do quarto e marquei o despertador para às 6h30. Acordar cedo é chato pra cacete, mas, nesse caso, era por uma ótima causa. Valia muito a pena! <br /><br />A sexta-feira finalmente chegou. Peguei o carro, busquei meu amigo e seguimos para a Reserva. Até que tinha alguma coisa, mas fechando muito. Macumba!? Nada. Prainha!? Maior Crowd. E o Recreio? Altas!<br /><br />Parei o carro na hora, me enfiei de qualquer jeito no john, larguei as coisas no porta luvas, tranquei o carro e sai correndo que nem um cachorro atrás do osso para dentro d´água. Na hora que a gente chegou não tava tudo aquilo que a previsão anunciava, mas em pouco tempo a valinha começou a funcionar e o que não faltou foi alegria.<br /><br />Era tubo pra direita, manobra para a esquerda! Tubo para a esquerda, manobra para a direita! Batida, rasgada, cutback... E depois das duas horas de surfe mais alucinantes na Cidade Maravilhosa, sai da água pronto para tudo que o resto do dia me proporcionasse. Bem, quase tudo!<br /><br />Na hora que voltamos para o carro, alguma coisa estava errada! A porta estava aberta e todas as coisas dentro, reviradas!<br /><br />“Qual é, cara, quando a gente saiu, o carro tava assim?” <br /><br />Essa foi a pergunta do meu camarada, que se deu se por respondido, depois de ver minha cara, uma mistura de muito puto, com muito triste.<br /><br />Acho que a única situação que poderia me tirar do sério era aquela... Tinham levado meu celular (um iphone lindo e cheio de guerigueri), meu dinheiro, o celular do cara, o dinheiro do cara (será que devo agradecer por ele não ter levado nada do meu pai e nenhum dos meus documentos?). Mas tudo aquilo era o de menos. Eu só conseguia pensar em como meu pai iria ficar, mesmo sabendo que isso poderia ter acontecido com ele e nada tinha sido feito de propósito. <br /><br />Dito e feito. O velho ficou revoltado, me obrigou a pagar o conserto da porta e ameaçou nunca mais me emprestar a máquina. Agora, nem o papai e muito menos a mamãe. <br /><br />Estou perdido. O Rio de Janeiro continua lindo, mas muito perigoso. E cada vez mais complicado eu ir surfar numa boa.<br /><br />Preciso consertar o meu fusca!CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-11888302992566939242009-09-21T17:55:00.000-07:002009-09-21T17:58:58.794-07:00BALI BAGUS!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdPDtC2dxlzTfuWM1CQ8Hp4N7vs6keYQanEOGbU61OZH-J2BR_JIYexwN0y_4HIShGjRjEmb0Q93b7m7w4GY_7Zol4rjF2ZOiAiQVyi_3_9mlEudaJFZmhl3qQQsXVZiLX8ZBoGvFusqaq/s1600-h/21.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdPDtC2dxlzTfuWM1CQ8Hp4N7vs6keYQanEOGbU61OZH-J2BR_JIYexwN0y_4HIShGjRjEmb0Q93b7m7w4GY_7Zol4rjF2ZOiAiQVyi_3_9mlEudaJFZmhl3qQQsXVZiLX8ZBoGvFusqaq/s320/21.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5384089630736537890" /></a><br />Transport! Massage! Bagus, bagus! <br /><br />Quem já foi até Kuta, bairro considerado o centro comercial e de entretenimento de Bali e onde se concentra quase tudo, exceto as ondas, sabe bem o que significa essas palavras. A quantidade de nativos tentando te empurrar desde uma simples massagem, até transporte de moto para onde quer que seja é impressionante e, muitas vezes, acaba torrando a sua paciência. Mas calma lá! Estamos no paraíso! Um simples, não, obrigado é mais do que suficiente.<br /><br />A primeira trip para Bali ninguém esquece. Assim que pisei na ilha mais famosa da Indonésia, confesso, fiquei extasiado. Durante os primeiros dias, deixei a pranchinha de lado e cai mesmo nas nights, afinal, estava relativamente longe das notórias ondas e já havia passado dez dias intensos de muito surfe nas Mentawais. <br /><br />Pessoas de todos os lugares do planeta: Austrália, Brasil, Japão, Holanda, França, Suécia, Suiça... se unem num clima de descontração, deixam de lado preocupações cotidianas e aproveitam para curtir momentos únicos e inesquecíveis. O sentimento parece ser geral e as coisas fluem como se todos estivessem no céu. O verdadeiro céu na terra!<br /><br />Depois de algumas festas regadas a muita dança, Kratingdaeng (o verdadeiro energético local) e amigos brasileiros, que encontrei por acaso entre uma boate e outra, aluguei minha motoca – aqui, vale a sugestão: o preço é bom e vale a pena – e rumei para as praias, tendo como primeira escala Uluwatu. <br /><br />De Kuta até a peninsula de Bukit, onde estão situadas essas máquinas de tubos para a esquerda, que fazem de Bali um paraíso para os surfistas, são aproximadamente 30 minutos, num trânsito caótico, que mistura carros, caminhões, motos, motos e mais motos e até charretes, mas que no fim das contas, todos se entendem. <br /><br />Acho que no surfe, o momento mais marcante em Bali foi descer a caverna de Uluwatu, remar até o outside na maré secando e, nesse meio tempo, observar a galera colocando para dentro dos canudos na sessão conhecida como Inside Corner. Aquilo ali, para mim, foi emocionante e até hoje tenho esse momento guardado na caixola – e espero mantê-lo para sempre na memória. <br /><br />Padang Padang não estava grandes coisas no dia em que cheguei, mas ficar na curta faixa de areia, pegando sol e observando as meninas, que sem o menor pudor, deixam a parte de cima do biquini dentro da bolsa, foi maravilhoso. <br /><br />Mais alguns dias de festas, Mie Goreng (prato local na região) e compras, rumei para o outro lado da ilha, atrás de um pico conhecido como Keramas. Finalmente uma direita, depois de quaze 20 dias surfando apenas de backside e passando um veneno – confesso, meu surfe não é grande coisas, ainda mais de costas para as ondas. Mais um momento mágico... Tubos, manobras e muita discontração com a galera era tudo o que eu precisava para arrumar as malas e retornar ao Brasil. O rodo cotidiano sentia minha falta e mamãe já estava com saudades.<br /><br />A volta é aquela hora que todos querem distância. Abandonar Bali e enfrentar trezentas horas entre avião e aeroporto, fuso horário e as ondas do Brasil não foi fácil, mas já prometi para mim mesmo que um dia aquele ilha terá minha presença novamente. Enquanto isso, restam as fotos e as lembranças, além é claro, dessas palavras, breves mas sinceras.CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-26442456832663642042009-07-30T17:52:00.000-07:002009-07-30T17:53:01.272-07:00gostei desse!http://asl-insidethegoldmine.blogspot.com/CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-35117165056509064652009-07-30T17:32:00.000-07:002009-07-30T17:39:03.729-07:00Sugestões de Pauta<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/RJuzX-O8SHI&hl=en&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/RJuzX-O8SHI&hl=en&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Eu queria trabalhar nessa revista: http://www.stabmag.com/ <br /><br />Surfe e Irreverência!<br /><br />Por favor, não moralizem o surfe! O surfe é, e sempre será, um esporte de vagabundos! Ou você vai querer me convencer que aquele mar perfeito numa 2ª feira as 10 da manhã não foi feito só para quem não trabalha?CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-30641366852978398372009-07-18T11:00:00.000-07:002009-07-18T11:05:56.202-07:00Teletransporte<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs7GIxYApeGTy7TXgehhoWma4LNhtQW3J9lDNT9OW0W12EZVYXT-j0ts0_ya_qnZhkBDNCKhc6vj7ubLzSRfY08YFn3v7fgVfwB0fBXX1aSIb4hH845jCOZ5dowai6lUyzX5mbZ1Pj6Jg5/s1600-h/Aviao_Colombia_1.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 228px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs7GIxYApeGTy7TXgehhoWma4LNhtQW3J9lDNT9OW0W12EZVYXT-j0ts0_ya_qnZhkBDNCKhc6vj7ubLzSRfY08YFn3v7fgVfwB0fBXX1aSIb4hH845jCOZ5dowai6lUyzX5mbZ1Pj6Jg5/s320/Aviao_Colombia_1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5359862913709328354" /></a><br /><br />Quando vão inventar o teletransporte? <br /><br />Você deve estar querendo saber o porquê dessa pergunta sem nexo logo no começo da coluna. Explico: viajar de avião, principalmente para lugares distantes, é de longe a pior parte de uma surf trip, ou de qualquer trip, e todas as vezes que embarco em um deles, começo a pensar no dia em que alguém irá criar um meio de transporte mais rápido e menos cansativo. <br /><br />“Atenção passageiros do vôo ABCD, com destino a Cafundós do Judas, embarque imediato no portão 69”.....Ppronto, começou a tortura... Aliás, os problemas têm início muito antes desse momento e só terminam bem depois. <br /><br />Exceto quando se conta com a ajuda de agências especializadas – o que torna tudo mais caro – comprar uma passagem aérea é bastante complicado. Quando a aquisição do bilhete é feita no programa de milhagem, então, nem se fala! São horas ao telefone com uma máquina, depois, mais outras tantas com uma pessoa, um tempinho mais com a gravação, volta-se ao atendente, e.... aí sim, fecha-se a reserva.. Isso se houver assento diponível, porque, caso contrário, prepare-se pois os ouvidos vão esquentar mais um pouco.<br /><br />Passagem na mão, chega a hora do check-in. Mais uma dor de cabeça. “Ok., senhor, seu seu assento é esse aqui, e o embarque é daqui a uma hora. Pode colocar sua mala aqui em cima, por favor... Isso aí é uma prancha?”. F@#*u! Essa é a pergunta que nenhum surfista quer ouvir, porque, mesmo sendo proibido por lei (ou não, essa eu não sei mesmo), ela significa: prepare seu bolso, que lá vem o golpe.<br /><br />As duas vezes que viajei levando mais de uma prancha, estava só com uma mala pequena de roupas e enfiei as tábuas no mesmo sarcófago. Não adiantou nada. A mulher pediu para eu abrir o zíper e conferiu tudo.. “Então, senhor, são três, certo? Pode ir ali na loja e pagar R$ 450,00 (ou U$D 225, valor pago em minha última viagem ao Peru, tanto na ida, quanto na volta)”. E se elas quebrarem, extraviarem ou forem parar na PQP, o problema é seu, tá? Nada de seguro!” <br /><br />Como assim o problema é meu? É isso mesmo, você paga quase o valor da passagem por cada prancha - não por volume, o que ainda seria aceitável - e começa rezar, porque nem se responsabilizar pela carga as companias aéreas querem. É brincadeira! Essa parte merecia uma coluna inteira, mas fica para a próxima, porque, só de lembrar, já fico irritado.<br /><br />Agora sim, entramos na aeronave, colocamos a bagagem de mão no compartimento e nos sentamos nos confortáveis assentos pelas próximas seis horas (isso para a América do Sul, porque para a Indonésia, são 15 horas, só até a primeira escala).<br /><br />Alguém falou confortáveis? Ledo engano. As poltronas são apertadíssimas, quase não reclinam e, se você ainda der azar, cai do seu lado algum folgado, chato, fedorento, com chulé, que não para de falar etc. <br /><br />E a comida? Normalmente é terrível. Isso, quando tem o suficiente para se dizer se é boa ou ruim, pois os caras estão cada vez mais pão duros e servem cada vez menos (aqui vale uma ressalva: a comida da Emirates é bem legal e vem bem servida.).<br /><br />Na primeira classe não tem nada disso, é tudo um luxo, <br />dá até para se escolher o cardápio, mas para quem tá reclamando do preço cobrado para embarcar as pranchas, é claro que a primeira classe não entrou na trip..<br /><br />“Obrigado por escolherem a Aerovias Dor de Cabeça. A saída será feita pela porta dianteira”. Graças a Deus, acabou!<br /><br />Outro ledo engano. <br /><br />Depois de um vôo cansativo, tudo o que a gente quer é ir para casa ou para o hotel, descansar. Mas, para isso acontecer, a sorte tem que continuar do nosso lado. A desorganização costuma ser grande e, para a mala, cujo destino seria o Peru, ir parar na Bolívia, não custa muito. Isso quando a alça não arrebenta, a prancha não parte ao meio... <br /><br />O final mesmo, só depois que estiver tudo inteiro na mala do carro. Até lá, a pergunta continua: Quando vão inventar o teletransporte? <br /><br />E ainda tem a volta!<br /><br />É muita dor de cabeça, mas vale a pena! As ondas são boas e as aeromoças são bem bonitinhas.CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-48058600185860341502009-06-12T18:56:00.000-07:002009-06-12T19:06:57.076-07:00A natureza e sua sabedoria<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/6WjWDNzUxF4&hl=pt-br&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/6WjWDNzUxF4&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />Fundinho de "brinquedo" na Nova Zelândia<br /><br />Outro dia, conversando com um grande amigo, ele perguntou se era muito dificil, ou caro demais, construir fundos artificiais no Rio de Janeiro, para aproventar melhor algumas ondulações que encostam por aqui, mas que muitas vezes não geram boas condições.<br /><br />Na mesma hora me lembrei de outro amigo que um dia me disse que, se o dinheiro lhe sobrasse, espalharia uns quatro ou cinco desses fundos pela costa carioca, só para ter seu nome lembrado como benefeitor do esporte e, é claro, poder surfar boas ondas mais perto de casa.<br /><br />Com certeza o resultado imediato seria interessante, como termos ondas clássicas e constantes, e mais alternativas para um bom dia de surfe no Rio de Janeiro. Mas não sei até que ponto esses fundos artificiais só trariam benefícios. Não é preciso ir muito longe para imaginar os problemas que surgiriam, sendo o mais óbvio deles o crowd, que sem a menor dúvida cresceria muito naqueles locais.<br /><br />Duas semanas depois de nossa conversa, fui parar no norte do Peru, mais precisamente em uma esquerda conhecida como Lobitos. Muita gente nunca ouviu falar nessa onda, que é, provavelmente, para mim e para os que já passaram por lá, um dos cinco melhores point breaks da América do Sul.<br /><br />Aonde eu quero chegar com essa coisa de Lobitos e fundos artificiais? <br /><br />Simples. Estou absolutamente convencido de que a natureza é sabia. Calma, eu explico... Lobitos só começou a funcionar de dez anos para cá, depois que o El Niño trouxe muita chuva para o norte peruano e arrastou toneladas de areia para o lugar onde as longas esquerdas agora quebram com perfeição, permitindo diversas sessões de manobras e tubos.<br /><br />Já a bancada de Kirra, na Austrália, quebrou durante muitos anos com perfeição sem El Niño, atraindo surfistas de todo o mundo - e sendo o palco do único somatório máximo (30 pontos) na história do Circuito Mundial, com Shane Beschen em 1996 - até que a ação do próprio homem, que lá colocou um jato jorrando areia durante boa parte do dia, destruiu o fundo e acabou com a festa. O que resta agora é nostalgia e um esforço que envolve até o governo de duas cidades para tentar mudar a natureza, revertendo o quadro.<br /><br />Conclusão: muito mais do que o homem, a mãe Natureza sabe o que faz.<br /><br />Outro ponto que vale a pena ser lembrado na hora de pensar em melhorias para o surfe em nosso país: a participação do Estado...<br /><br />Ao contrário da Gold Coast, uma região que respira surfe em todos os segmentos da sociedade, a criação dos fundos por aqui, provavelmente ficaria apenas nas maos da iniciativa privada.<br /><br />Ainda falta muito para que governantes do Brasil olhem para o mar e pensem nele como uma possibilidade de investimento voltado para o esporte. Dá até vontade de rir (ou para alguns, de chorar...)! Mas a verdade é que o surf está longe de ser um esporte interessante para governo, e existe muita coisa a ser feita pelas autoridades antes de “construir” ondas.<br /><br />Voltando a questão da Natureza, não sei quais seriam as consequências, a médio e longo prazo, desses fundos artificiais. O fato de o Rio de Janeiro e do restante do país não terem as melhores ondas e outros lugares sim, deve ser uma razão natural e devemos aceitá-la. Quem sabe daqui a alguns anos, um fenômeno como o El Niño chegua até aqui e nos traz algum benefício, nem que seja o de criar uma bancada de areia como a de Lobitos?<br /><br />Creio que o melhor a se fazer é preservar o que ainda temos, sem jogar lixo nas areias, cuidando da fauna e flora local, e até “esconder” alguns lugares, se é que isso é possível. Não dá para abrir um jornal de grande circulação, que nunca teve no surfe o eu interesse principal - como foi o caso outro dia - e ver que alguém resolveu colocar uma onda até então secreta para jogo. Fica difícil assim! <br /><br />Embora esta seja a ordem natural das coisas, e que, cada vez mais, lugares desconhecidos vão sendo descobertos mundo afora, é preciso que os “descobridores” estejam comprometidos com a causa: não adianta explanar uma boa onda e depois ficar reclamando do crowd.<br /><br />Eu prefiro dizer que a natureza é sabia e somos nós que nos adaptamos a ela. Lutar contra é burrice!CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-20658364918486366332009-05-26T18:59:00.000-07:002009-06-01T05:46:49.063-07:00INDIGNAÇÃO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMHN9gtqFTTR0rk3GqWeVQGOP97T3f0J-qt4X3NBg_SoLJWeoltJk1IPAXIO5L-AZR_AxjGpEiViIqheFQaBD65kZ1rueckTR0rfAjBl0qp0rO3oLcwoZjXZARYBOrtWqDtY1NS5GUoZjG/s1600-h/OQAAAJskXcgHU2enS9opeVJhYSfVHz9ML4fZFmXMiCK3_xEZWRPNo5BKb7Rjaa7aSDOGjaqUFuCCrIE1h99WsIHbvS4Am1T1UAe3BaDb5g0XwHSpvwdItBw4YIcZ.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 91px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMHN9gtqFTTR0rk3GqWeVQGOP97T3f0J-qt4X3NBg_SoLJWeoltJk1IPAXIO5L-AZR_AxjGpEiViIqheFQaBD65kZ1rueckTR0rfAjBl0qp0rO3oLcwoZjXZARYBOrtWqDtY1NS5GUoZjG/s320/OQAAAJskXcgHU2enS9opeVJhYSfVHz9ML4fZFmXMiCK3_xEZWRPNo5BKb7Rjaa7aSDOGjaqUFuCCrIE1h99WsIHbvS4Am1T1UAe3BaDb5g0XwHSpvwdItBw4YIcZ.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5340320557874524146" /></a> Não merecem a torcida que têm<br /><br />Segunda, 26 de maio de 2009<br /><br /><span style="font-style:italic;">“Fidalguia se transforma em vandalismo - Facção de torcida invade o treinamento, chefe agride Diguinho e seguranças dão tiros” – globoesporte.com</span><br /><br /><span style="font-style:italic;">“Torcida ironiza a equipe, e Thiago Neves sorri no campo” – globoesporte.com<br /></span><br />Vamos voltar um pouco no tempo, até dezembro de 2008:<br /><br /><span style="font-style:italic;">“Alexandre Farias vai substituir Branco no Fluminense” – Estado de São Paulo<br /></span><br />Um pouquinho mais, até outubro do mesmo ano:<br /><br /><span style="font-style:italic;">“Alexandre Farias é demitido do Atlético Mineiro - Atlético-MG demitiu nesta segunda-feira o diretor de futebol Alexandre Faria (...) A decisão foi tomada por Afonso Paulino (...) Paulino alegou que Alexandre Faria também atua como empresário de jogadores e que, portanto, não teria a idoneidade necessária para comandar o futebol alvinegro” – abril.com<br /></span><br />A história estava escrita. O futuro começa a ser construído com as ações do passado.<br /><br />De volta a maio de 2009:<br /><br />Não vou entrar em detalhes sobre mais uma campanha ridícula do time no Carioca, na Copa do Brasil e nesse início de Brasileiro, que culminaram na indignação da torcida, que tomou uma atitude comum em outros times, mas que é rara nas Laranjeiras, e só acontece quando a situação se torna insustentável (primeira e segunda manchetes). Estava óbvio que o resultado seria esse.<br /><br />Não satisfeito em encher os bolsos sozinho, o presidente do Fluminense, Dr. Roberto Horcades, resolveu contratar mais um para fazer parte de sua gangue. Eu estou falando desse Alexandre Farias, que por mera conhecidência tem o mesmo sobrenome de um tal de Paulo Cesar, e foi mandado embora do Atlético Mineiro por razões óbvias (terceira manchete).<br /><br />Fernando Henrique (se benze tanto, porque só Deus é capaz de manter um “goleiro de botão” como esse por 4 anos em um time grande), Edcarlos (quantas saudades do Thiago Silva), Eduardo Ratinho (pergunta pro Neymar o que ele acha do cara), Diguinho (folgado, abusado e festeiro), Leandro, Leandro Dominguez, Leandro Bonfim, Leandro Amaral (junta os 4 e não chega nem aos pés do xará, ex-jogador do Flamengo), Fred (bichado), Jaílton, Mariano (dispensados de seus respectivos times) e finalmente o mascarado, enganador, moleque e debochado do Thiago Neves. <br /><br />Alguém esperava alguma coisa desses caras? Eu não…<br /><br />E não espero mais nada. Enquanto Roberto Horcades e cia. continuarem enchendo os bolsos as custas do meu time de coração, não espero mais nada. Esse cara é um Eurico Miranda piorado, se é que isso é possível, porque rouba como o primeiro, mas não consegue nem um título, ao contrário do ex-dirigente do Vasco, que pelo menos foi campeão da Libertadores e bi do Brasileiro.<br /><br />O Fred e o Thiago Neves ganham juntos quase 1 milhão por mês. É isso mesmo: 1 MILHÃO DE REAIS! E até agora, 5 meses depois, e quase 5 milhões mais ricos, o que eles fizeram para justificar o investimento? <br /><br />Cade os laterais do time? Não existem! Quem sabe o Kieza (atacante) ou o Diogo e o Fábio Santos (mais dois volantes) não resolvam esse problema? Afinal, são eles os mais novos reforços do Fluminense.<br /><br />E os volantes? Como disse o Renato Maurício Prado, que apesar de rubro-negro, dessa vez acertou, os caras não dão direção nenhuma ao time e, talvez esse termo “volante” seja justamente porque eles são os responsáveis por essa função.<br /><br />Mas, e ai? De quem é a culpa? <br /><br />Dos jogadores? Sim. Ganham muito e jogam pouco.<br /><br />Da torcida, que volta e meia aplaude esses caras? Também.<br /><br />Da diretoria? Na mosca. Essa turma é a maior culpada. São eles que contratam esse bando. São eles que, entra ano, sai ano, continuam investindo mau o dinheiro que têm em mãos, e que, provavelmente, vai direto para suas contas bancárias. <br /><br />Há muito tempo não vejo um time tão imprestável. O Fluminense já teve jogadores muito piores que os atuais, mas pelo menos dava para perceber alguma vontade de vencer. Sem falar que o investimento era muito menor e era muito mais gostoso ir ao Maracanã sabendo que, mesmo saindo derrotado, 11 caras entraram em campo em busca da vitória. <br /><br />É por isso que não vou mais. Cansei. Enquanto não mudar, não perco meu tempo, dinheiro e paciência com essa turma de F D P (peço desculpas a todos por essa).<br /><br />CHEGA DESSA PALHAÇADA! <br /><br />FORA HORCADES. O FLUMINENSE NÃO PRECISA DE VOCÊ E DAS SUAS SAFADEZAS. <br /><br />AINDA ESTÁ EM TEMPO DE UMA SOLUÇÃO, MAS É PRECISO AGIR RÁPIDO, CASO CONTRÁRIO, NÃO QUERO NEM PENSAR NO QUE PODE ACONTECER.CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-91576204624738919572009-05-25T08:24:00.000-07:002009-05-25T13:01:07.655-07:00Tudo errado<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-7OP_sxWPuaC62qeX2e0WoDkMonGNWQzgfRN3offlutMqBtAO-6Tcf5kwfQxILF33vR2_U4WJyBobRN_XBKcp5sI5ruqfdRu-67hllcVf4-jPN-PG0Qn4fW9lUWkhae4gxBkoo_HGhZlZ/s1600-h/castelo.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-7OP_sxWPuaC62qeX2e0WoDkMonGNWQzgfRN3offlutMqBtAO-6Tcf5kwfQxILF33vR2_U4WJyBobRN_XBKcp5sI5ruqfdRu-67hllcVf4-jPN-PG0Qn4fW9lUWkhae4gxBkoo_HGhZlZ/s320/castelo.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339783041348505426" /></a><br /><br /><br /><br />Não gosto de política. Assim como diz o presidente, “me da ânsia”! Mas acho que tá na hora de escrever alguma coisa a respeito... <br /><br />Vossa Excelência, a coisa tá feia! Algo precisa ser feito, uma mudança drástica, algo grande mesmo, uma revolução. Falta moral, ética, valores, bom senso, coragem, hombridade. Falta honestidade. Sobra ganância, interesses pessoais, safadezas...<br /><br />Só para ser breve e sem voltar muito no tempo. De dois meses pra cá: um deputado aparece com um belo castelo, no valor de 25 milhões de reais, nunca declarados. Além disso, sua verba indenizatória, no valor de R$ 15 mil, vem sido usada, ou pelo menos é o que está no papel, para sua segurança, em uma empresa onde ele mesmo é o dono. O cara deve ser importante pra caramba, porque 15 mil só de segurança, acho que nem a Madonna. <br /><br />Abre-se uma sindicância e, antes mesmo da decisão final, um outro anuncia que o primeiro será absolvido e que “está se lixando para a opininão pública”. Muito legal!!<br /><br />Sai o outro, entra um terceiro. Agora vai. Não vai! “Decoro parlamentar depende do ponto de vista” é o discurso da vez. Mesmo com todas as suas próprias declarações se voltando contra ele mesmo (o dono do castelo), nada pode é feito. Por quê? Porque todos eles têm o rabo preso. Todos usam os benefícios de maneira irregular e, “se gritar pega ladrão, não sobre um, meu irmão”. <br /><br />É, Vossa Excelência, a coisa tá muito feia mesmo!<br /><br />E todos esses três citados acima, além do resto, quando vão ao plenário, são julgados por voto secreto. E o cara ainda precisa gastar R$ 15 mil de segurança. Imagina se os votos fossem abertos?<br /><br />Resultado final: dos 108 deputados denunciados por alguma razão, 17 tiveram pedidos de cassação e apenas quatro perderam realmente seus mandatos. Ou a turma que pede para algum colega ir a julgamento está ficando maluca, ou na hora do vamo ver, tudo termina em pizza. Eu fico com a segundaª opção.<br /><br />Vossa Excelência, tá tudo errado! Fica difícil gostar de política desse jeito. Eu que não vou falar que sou representado por esses pangarés. Vossa Excelência está doido?!?!<br /><br />Aí, a gente sai da Câmara e o tempo fecha ainda mais. O crime agora é outro e o que era roubo, se transforma em homicídio. Pesadíssimo! Mas um quarto deputado entra agora nessa história. Esse nunca roubou, mas dirige mal pra caramba! Tem 150 pontos perdidos na carteira, mais de 30 multas e acabou de tomar quatro garrafas de vinho sozinho. Já é ruim no volante, imagina doidão... Final da festa: dois jovens mortos, um de 20 e outro de 26 anos, por um deputado que, dirigindo embriagado e em alta velocidade, destruiu a vida desses garotos, que provavelmente não votaram no infeliz.<br /><br />Mas não tem problema, o cara tem foro privilegiado, não vai a juri popular, terá os melhores advogados, jatinho particular emprestado para fugir e um monte de amiguinho influente, que viraram políticos, não fazem nada de útil para a sociedade e apenas aproveitam todas as regalias. Dificilmente vai pagar pelo que fez. Meus sentimentos às famílias das vítimas <br /><br />Quando digo que a grande maioria dos políticos já escolhe a profissão com o intuito de roubar, muita gente me olha de lado e diz que não é bem assim, mas os fatos apenas comprovam que é assim, sim. E coitada de uma minoria que ainda tenta alguma coisa e acaba denunciada por apoiar a marcha pacífica da galera do posto 9, do Michael Phelps, do Giba...<br /><br />Agora, se alguém vier dizer que quem escolhe os governantes somos nós mesmo, vai me colocar numasituação delicada e vou ser obrigado a concordar e, repetir meus dizeres iniciais: “Não gosto de política. (...) Vossa Excelência, a coisa tá feia! Algo precisa ser feito, uma mudança drástica, algo grande mesmo, uma revolução”.<br /><br />VOSSA EXCELÊNCIA É O ESCAMBAU!!!CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-60827166287556144852009-05-24T17:59:00.000-07:002009-05-24T18:02:04.916-07:00Grosseiro!<object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/UGj_knUZJPs&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/UGj_knUZJPs&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object><br /><br />Detalhe para o "barco" do Kelly...<br /><br />Qualquer semelhança com HTs é mera coincidência.CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-86915824125058746272009-05-24T17:54:00.000-07:002009-05-24T17:56:26.655-07:00<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/-MovzrgNN-M&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/-MovzrgNN-M&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><br />Quem quiser a versão original desse (Geto Boys) procura no youtube...CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-37846487480569764362009-05-24T17:33:00.000-07:002009-05-24T17:45:55.634-07:00<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/AGUhu5BUOKg&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/AGUhu5BUOKg&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Esses dois clipes em cima são de uma época em que o RAP fazia algum sentido. Um tempo em que a turma dos guetos norte-americanos contavam um pouco de suas vidas e cotidiano, em forma de ritmo e poesia, e conseguiam alguma voz perante a sociedade. Hoje em dia, é só cordão de ouro, mulheres gostosas e carros importados. Não tem mensagem nenhuma. <br /><br />Soulja boy?? Que nada... Era tempo de Scarface, Ice Cube, 2Pac, Big... <br /><br />Tudo bem que os caras arrumavam muitos problemas, mas a situação deles também era complicada. <br /><br />O Hip Hop morreu?CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-54354272977970921712009-05-23T13:04:00.000-07:002009-05-23T19:40:51.857-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF_x2ElTPg8FUdb3re8ol-zvgABilPWrT19zAICNgkbTQYpFM3Zu2u1VkTdl0_WNmRY9i8iB4_EWmlsDdyX4ix2Y844hYauQzo43w1VacAITPrNKqYibS0OcjqE93g2EElZGCAnnpX-uik/s1600-h/teahupoo.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339114711558082322" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 206px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF_x2ElTPg8FUdb3re8ol-zvgABilPWrT19zAICNgkbTQYpFM3Zu2u1VkTdl0_WNmRY9i8iB4_EWmlsDdyX4ix2Y844hYauQzo43w1VacAITPrNKqYibS0OcjqE93g2EElZGCAnnpX-uik/s320/teahupoo.bmp" border="0" /></a><br /><br />Bobby Martinez foi bi em Teahupoo... As condições não estavam nem de perto como as da foto, mas essa ai me impressionou bastante, então resolvi colocar pra jogo! Vai encarar?CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-58228230932751533952009-04-04T18:27:00.000-07:002009-04-06T15:29:25.613-07:00Não deixe o mar te engolir (ou deixe?)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUKAwSeGmezEC9ZaeceNmAC8I4J5h40aN57IWBrGqFZ_NqtA9lsy3lYT6USI87HsiDEVi5bN3qz2tn_A3Te4_B-PxHORqffAzrVpFj2wppMDRN_HoQgRHT7fOg3dHb-0IUWW8yGq2j7iDN/s1600-h/91815.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 188px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUKAwSeGmezEC9ZaeceNmAC8I4J5h40aN57IWBrGqFZ_NqtA9lsy3lYT6USI87HsiDEVi5bN3qz2tn_A3Te4_B-PxHORqffAzrVpFj2wppMDRN_HoQgRHT7fOg3dHb-0IUWW8yGq2j7iDN/s320/91815.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5321014128590919714" /></a><p class="MsoNormal" style="mso-pagination:none;tab-stops:.5in 1.0in 1.5in 2.0in 2.5in 3.0in 3.5in 4.0in 4.5in 5.0in 5.5in 6.0in;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><!--StartFragment--> </p><p class="MsoNormal" style="tab-stops:.5in 1.0in 1.5in 2.0in 2.5in 3.0in 3.5in 4.0in 4.5in 5.0in 5.5in 6.0in;text-autospace:ideograph-numeric">Uma das grandes vantagens de estar sempre correndo atrás das ondas, é poder usar essa desuclpa para dar uma escapada das obrigações e encontrar uma daquelas viagens inesquecíveis, onde as contas são pagas pelo número de tubos ou pelas ondas incríveis que voltam na bagagem. Só para exemplificar, normalmente a galera que vai pra Indonésia volta fazendo uma conta mais ou menos assim: a passagem custou U$D 2500 e eu tirei uns 15 tubos daqueles; ou seja, cada tubo me custou aproximadamente 160 doletas. Está valendo! </p> <p class="MsoNormal" style="tab-stops:.5in 1.0in 1.5in 2.0in 2.5in 3.0in 3.5in 4.0in 4.5in 5.0in 5.5in 6.0in;text-autospace:ideograph-numeric"><span lang="PT-BR">Ano passado o que teve de gente fazendo as malas e embarcando para o outro lado do mundo, mais precisamente para a Indonésia ou redondezas, aproveitando a força da nossa moeda e o momento positivo da economia brasileira, não foi brincadeira (inclusive eu, que também tive essa sorte). Mas agora os tempos são outros e nosso querido real já não vale mais tanto quanto antes, a crise chegou com tudo e viajar se tornou um sonho distante. Será? Eu não penso assim.</span></p> <p class="MsoNormal" style="tab-stops:.5in 1.0in 1.5in 2.0in 2.5in 3.0in 3.5in 4.0in 4.5in 5.0in 5.5in 6.0in;text-autospace:ideograph-numeric"><span lang="PT-BR">É claro que meus planos de 2008<span style="color:red"> </span>de conhecer as Maldivas não poderão se concretizar em 2009, mas, nem por isso eu vou ficar em casa. O que não faltam são opções e ondas de nível internacional dentro do nosso continente e dentro de um orçamento razoável. É só usar a imaginação e procurar em sites especializados, ou até mesmo no fenômeno Google Earth, programinha incrível, onde um pouco de conhecimento de ondulações e outros pequenos detalhes, nos permitem saber se é possível surfar nos mais remotos cantos do planeta.</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Peru é de longe o melhor lugar para pegar altas e gastar pouco. Tanto no sul, quanto no norte, quase todas as praias são favoráveis ao surfe, apesar do país não ser lá essas coisas e a água estar mais próxima do gelo do que de qualquer outra coisa (principalmente lá embaixo). Hospedagem e alimentação são quase de graça e a passagem aérea também é baratinha.</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Ainda tem Chile, Equador e ainda, a nova onda, que é a selva da Colômbia, onde as coisas também funcionam legal… menos as FARC, mas isso ai dá para evitar. E pra quem tem um pouco mais de grana, a América Central oferece outras opções até melhores que pelo Sul.</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Normalmente, a maioria dos destinos oferecem opções em conta para se comer e dormir e o que pega é entrar no avião. Mas para isso existe o sistema de milhagem. Que maravilha! O que seria de mim e muitos outros sem essa oportunidade? Tudo bem que você vai parando em todos os aeroportos que existem pelo caminho, mas para quem ainda é jovem e “durango”, só de chegar aonde se quer, subir em cima de uma prancha e abrir aquele sorriso bobo depois de um tubo, paga todos os perrengues.</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Há ainda mais uma saída: explorar a costa brasileira que, mesmo com muita gente dizendo ser horrível para a prática de nosso esporte, conta com milhares de praias, ondas bem divertidas e, um ponto positivo, é muito constante. Na Bahia, o fundo é quase igual ao da Indonésia, com bancadas de coral espalhadas de norte a sul. São Paulo e Santa Catarina disputam o posto de melhores estados do país. No Espírito Santo é só procurar pelos fundos de pedra que existem na região. E pra quem gosta de marola, visite o Nordeste!!</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Eu tenho para mim que pelo menos uma vez por ano quero viajar, seja como for e, espero continuar seguindo essa filosofia. Enfim, a idéia é não ficar parado e continuar indo atrás das ondas, conhecendo culturas e pessoas diferentes e aproveitando o lado mais divertido do surfe. Seja usando milhas, quebrando o cofrinho, trabalhando ou, pra quem ainda pode, pedindo uma ajudinha à família...</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Parafraseando nosso querido presidente: A crise é apenas uma marolinha, não deixe ela te afogar!</span></p> <!--EndFragment--> <p></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <!--EndFragment-->CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-41057841874170760052009-03-17T17:04:00.000-07:002009-03-17T17:22:14.474-07:00O lúdico<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPE5t9pJ97_EEMssrnOHE2vEnrfmJKPruTOuN0J3BLPLTWe-KZwAmTi2S_NiLA62RO9fcR91vYiXQphoEcXJPcTUwmFucvKmh65P-auH147RdiBNoKl_Nbru8d9taKOlek0Oawsvkv8K_8/s1600-h/Surf+Guide+Cover.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 255px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPE5t9pJ97_EEMssrnOHE2vEnrfmJKPruTOuN0J3BLPLTWe-KZwAmTi2S_NiLA62RO9fcR91vYiXQphoEcXJPcTUwmFucvKmh65P-auH147RdiBNoKl_Nbru8d9taKOlek0Oawsvkv8K_8/s320/Surf+Guide+Cover.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5314313591336308946" /></a><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language:EN-US">O que dizer de Jamie O´brien, David Rastovich, Clay Marzo, Ry Craike e uma infinidade de outros surfistas que optaram pelo free surfe como filosofia de vida e sobrevivem muito bem dessa maneira? Será que esses caras surfam melhor que a turma do World Tour, que vive em função de competições e, muitas vezes, esquece o lado bom de estar em cima de uma prancha com os amigos ao redor e depois poder tomar aquela cerveja, sem grandes preocupações com o depois?</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Uma coisa é certa: as melhores performances acontecem sem a pressão de ter que ganhar uma bateria ou se classificar para a próxima fase de um campeonato. Isso ninguém discute. Outra coisa que não entra em questão é a importância do free surfe para as competições. Um não existe sem o outro (aqui, obviamente, temos que considerar as sessões livres como forma de treinamento).</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">O crescimento do número de surfistas que deixam de lado o Circuito Mundial deixa no ar algumas dúvidas: o que é melhor - aparecer em capas de revistas no topo do pódio, com a prancha cheia de adesivos ou dentro de um tubo cavernoso, em um momento único, indescritível; pegar um final de tarde clássico no quintal da sua casa, mesmo que com um crowd chato ou surfar as melhores ondas do mundo com apenas 1 ou 2 ao seu lado, mas com a obrigação de ter que vencer e não poder arriscar tudo?</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">“Eu, definitivamente, fico muito desapontado e puto comigo quando eu perco”.</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">As palavras de Andy Irons fazem coro na maioria dos Top-45 e sua saída do Tour, junto com seu irmão, provam que as competições realmente desgastam. É preciso ter a cabeça no lugar para aguentar o ritmo das viagens, cobranças, solidão, desapego e todos os outros ônus de estar entre os melhores do mundo no chamado Tour dos Sonhos.<span style="mso-spacerun: yes"> </span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">A verdade é que, exceto por Kelly Slater, ninguém mostra nada de diferente em uma bateria. Nenhum dos outros 44 caras, considerados os melhores do mundo, entra na água com uma prancha diferente. Nenhum deles arrisca manobras diferentes. É so triquilha, 6'1 x 18 x ½ – com algumas pequenas variações – batidas, rasgadas, cutbacks e, graças a um ou outro, um aéreo no final da onda.</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Por que isso? Porque não se pode arriscar quando é preciso vencer, quando o cara que paga as suas contas te obriga a subir no pódio, a estar sempre entre os grandes...</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">É por essas e outras que tem muita gente chutando o balde e voltando às origens. Não tem nada melhor do que poder cair no mar ao lado de 2 ou 3 camaradas, arriscar tudo o que você sabe, ou não sabe. E se cair... caiu! Volta para o outside e espera a próxima série para tentar de novo.</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Que o diga a turma citada lá em cima. É por essas e outras que eles conseguem espaço na mídia. Não porque vencem um campeonato de julgamento subjetivo, onde você tem apenas 30 minutos, ou menos, para mostrar tudo o que sabe. Mas porque eles elevam os limites do surfe. Sempre!</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Sejamos justos. Realmente não dá para dizer quem é melhor que quem se não for em uma competição, com algum critério de julgamento, mas nem sempre as condições são iguais para todos e isso acaba prejudicando um ou outro. Só quando existe uma disputa é que é possível mensurar um melhor e um pior, mas nem sempre a justiça é feita. Está para nascer um formato de competição capaz de colocar igualdade de condições.</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">A solução para esse embate? Não sei...</span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Por enquanto, o melhor a se fazer é continuar aproveitando a benção de Netuno e surfar sem pensar no depois. Se o mar tiver grande, tira a “gun” do armário e coragem! Se estiver pequeno, deixe a sua imaginação te levar e troque uma idéia com seu shaper, que ele te ajuda com as opções. Quem sabe você não esbarra com um Ry Craike ou um Bruce Irons e tenta se inspirar no surfe dele, que, com certeza, vai encher muito mais os seus olhos do que na maioria das baterias de um campeonato pelo mundo.</span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Parabéns Mineirinho:</span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span><span class="Apple-style-span" style=" white-space: pre; font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">http://www.youtube.com/watch?v=1Yxu63Zj0xc</span></span><span class="Apple-style-span" style=" white-space: normal; font-family:Georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> - Trajetória até o vice na Gold</span></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <!--EndFragment-->CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-56797982909301594312009-02-05T17:29:00.000-08:002009-02-05T17:44:49.075-08:00RIVALIDADE<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiiVCkv_QlYJvLSoVLCFTlt9zOxtiI9OTrApDv-L11NyRHYRl59uTJfDjXjbDQVF3A-fWvTnFvmo9iCYEhLdX1Ti-i8in79lN1RB5NEl4i24GjO_cDXzExYyt4y1YLD0u_9fAMFZOBs3Ei/s1600-h/rafa.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiiVCkv_QlYJvLSoVLCFTlt9zOxtiI9OTrApDv-L11NyRHYRl59uTJfDjXjbDQVF3A-fWvTnFvmo9iCYEhLdX1Ti-i8in79lN1RB5NEl4i24GjO_cDXzExYyt4y1YLD0u_9fAMFZOBs3Ei/s320/rafa.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5299492221682364690" /></a><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><div> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt">O que dizer da cena que encerrou as duas semanas do Australian Open de Tênis, onde o que se viu foi um sempre classudo Roger Federer aos prantos, após perder para seu maior rival, o espanhol Rafael Nadal?</p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt">Mais do que suas lágrimas, que durante todo o tempo pareceram sinceras, inclusive recebendo as merecidas palmas do público que lotava o Arthur Ashe Stadium, ficou o constrangimento. Um grande campeão, dono de 14 canecos de Grand Slams, acostumado com vitórias, e, principalmente, acostumado a aniquilar seus adversários, não poderia ter feito isso com o cara que conseguiu, de forma maestral, diga-se de passagem, derrotá-lo mais uma vez, conquistando um título inédito em sua carreira... Esse mesmo cara, que por ser seu maior rival, sempre o colocou em patamares ainda mais elevados, merecia um pouco mais de respeito e consideração.</p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt">Em qualquer situação da vida, É PRECISO SABER PERDER!!! E, convenhamos, embora o discurso de Federer tenha sido de um bom perdedor, faltou compostura e a conhecida classe do suiço, que sempre demosntrou ser uma atleta exemplar, dentro e fora das quadras.</p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt">Deixando um pouco de lado a atitude de Federer, a mesma cena me fez lembrar de um assunto, muito visto nos esportes individuais, dentro do mundo real e, em histórias de super-herois, no mundo dos quadrinhos ou da fantasia: a RIVALIDADE.</p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt">O que seria de Batman sem o Coringa, ou do Super Homem sem Lex Luthor, de Senna sem Prost; Federer sem Nadal; Tom Curren sem Tom Carrol; Slater sem Andy Irons??? - ou vice-versa em todos os casos???</p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt">A primeira coisa que vem na cabeça das pessoas quando ouvem falar dessa palavrinha são sentimentos ruins, mas dentro do esporte, e levando para um âmbito mais geral, na vida, a RIVALIDADE, quando sadia, pode e, normalmente é, algo positivo, que supera limites e determina novas deretrizes. </p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt">Imaginem se Andy Irons não tivesse invadindo o mundo do surfe, chutando o balde e ignorando o então hexacampeão mundial Kelly Slater, levando dois títulos em cima do americano e se colocando como uma ameaça aos recordes do mito Slater? Será que o carequinha voltaria a vencer, abocanhando outros três canecos e quebrando ainda mais recordes? E o que dizer da maneira como o surfe competição evoluiu durante a era Slater/Irons? Será que a volta de Slater interferiu realmente nessas mudanças? Difícil responder, mas esse é um caso típico de que a rivalidade traz consequências positivas, tanto para os envolvidos, quanto para a área onde atuam os mesmos.</p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt">Nadal e Federer também são dois nomes quase antagônicos. Enquanto um representa a classe e técnica, o outro é a imagem da força e da raça. E quando entram em quadra, um de cada lado, a certeza de um bom espetáculo e de mais uma demonstração do verdadeiro significado da palavra rivalidade entram juntas. E o resultado são sempre jogos de altíssimo nível e jogadas só vistas em partidas entre Rafa e Roger. Um eleva o outro e isso ficou muito claro nas palavras de cada um dos tenistas, com exaltações de ambas as partes a respeito de seu adversário, ou para quem preferir RIVAL.</p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt">Um pouquinho de provocação não faz mal a ninguém. Muito pelo contrário, todos os grandes campeões precisam de algo que pertube sua cabeça e que faça com que ele se sinta sempre desconfortável com a derrota. O velho ditado que diz que "o importante é competir" só funciona em campeonatos amadores. Aliás, mesmo quem vence competições amadoras também não gosta de perder e luta sempre para sair vitorioso. Eu não gosto de perder nem peladinha no play, nunca gostei!</p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt">E é justamente esse o papel do rival: provocar. No bom sentido, nunca sendo desrespeitoso, mas sempre colocando uma pulga atrás da orelha do grande campeão e fazendo com que ele se supere; e quebre recordes; e derrote seu rival, criando um processo cíclico, pendurando de volta a tal da pulga atrás a orelha de seu adversário, que, consequentemente, irá procurar devolver a tal da pulguinha e assim nasce a tal da RIVALIDADE... Ficou meio complicado esse raciocínio, mas lê de novo que você entende... (foi mal)</p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt">Paro por aqui, mas continuo torcendo para que o mundo dos esporte continue apresentando situações onde a rivalidade seja boa e continue levando o público ao delírio, após duelos épicos, como a final de Pipeline em 2003; ou esse último jogo de tênis, ao qual mencionei lá em cima; ou a corrida onde Prost deu uma fechada em nosso saudoso Ayrton Senna, acabando com as chances do brasileiro e terminando com o título (essa do francês foi feia, mas quem conheceu a rivalidade entre os dois entende os motivos). Como diriam os grandes e talentosos Mamonas Assassinas: "O importante é competir, mas te mato de porrada se você não ganhar" - só pra descontrair.</p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt"><br /></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt"></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 18.0px Marker Felt"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><br /></span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 18.0px Marker Felt"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Uma rivalidade clássica nos sete mares:</span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 18.0px Marker Felt"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Stubbies Pro 1986 - Tom Curren x Tom Carrol</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 18.0px Marker Felt"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><br /></span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 18.0px Marker Felt"><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre; "><a href="http://www.youtube.com/watch?v=kcnRcczVFr4">http://www.youtube.com/watch?v=kcnRcczVFr4 </a></span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=kcnRcczVFr4"><br /></a></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 18.0px Marker Felt"><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><br /></span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 18.0px Marker Felt"><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Obrigado</span></span></p><p></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 10px; white-space: pre;"></span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 18.0px Marker Felt"><br /></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 18.0px Marker Felt"> </p> <p></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 14.0px Marker Felt; min-height: 16.0px"><br /></p> </div>CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-709979115684713536.post-66548616721836826582008-12-09T15:33:00.000-08:002008-12-22T06:25:40.918-08:00MICO<div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUmIbPzBsdPyaGgTDw7fPc871KLCFvETvvuN06NUPdBMZvRV2EwWNZ_PTWu8dJiuRgQB1NZ8rt3CuhQzY1mD7Di_iBrOB5oW2ytboGanNzRRNQ26572kCYKxP7kc4iEmbKCXdFgA0a4VrP/s1600-h/mico_leao.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 264px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUmIbPzBsdPyaGgTDw7fPc871KLCFvETvvuN06NUPdBMZvRV2EwWNZ_PTWu8dJiuRgQB1NZ8rt3CuhQzY1mD7Di_iBrOB5oW2ytboGanNzRRNQ26572kCYKxP7kc4iEmbKCXdFgA0a4VrP/s320/mico_leao.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5282363311591495842" /></a><br /><div><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">"A PRIMEIRA DIVISÃO É POUCO! 2008 MAIS UMA VEZ SEM TÍTULOS"</span></span></div><div><br /></div><div>Hora do futebol!<br /></div><div><br /></div><div>Como todos já sabem, o futebol do Rio foi mais uma vez um MICO. Com "M" maiúsculo, ou melhor, com todas as letras maiúsculas. </div><div><br /></div><div>O Flamengo falou, falou, falou, mas no fim, MICO; Botafogo, como sempre, MICO; Fluminense, MICO e Vasco... bem, deixa o Vasco pra lá, mesmo porque hoje não é segunda! <br /></div><div><br /></div><div>Mas vou me prender a meu time de coração, o Fluminense, que pela primeira vez, desde a terrível derrota na final da Libertadores, deu uma notícia boa aos torcedores: <span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">Branco</span> está na rua! Sinceramente, acho que essa foi o primeiro ato sensato de uma <span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">diretoria</span> que se esforçou em, com o perdão da palavra, fazer MERDA, durante um ano inteiro.</div><div><br /></div><div>Começando pelo começo, a primeira merda foi a manutenção de um tal de <span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">Renato Gaúcho</span>, que enganou alguém, que não fui eu, ao ganhar uma Copa do Brasil em 2007 e, consequentemente, assegurar uma vaga na Libertadores, se mantendo à frente de um time que tinha tudo para ser, de longe, um dos melhores do Brasil.</div><div><br /></div><div>O motivo pelo qual o Flu chegou à final da maior competição do nosso continente, com toda certeza,\ não passou pelo banco de reservas, e, sim, pelo fato de jogadores com grande qualidade individual sobressairem frente aos adversários. O TIME NÃO TINHA PADRÃO! NEM JOGADA! MUITO MENOS UM TÉCNICO, que seria o responsável por tentar dar um padrão e criar jogadas...</div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">Renato Gaúcho</span> é covarde, falastrão e qualquer coisa, menos técnico de futebol! É fraco e não soube colocar o time pra frente, tanto na final da Taça Rio, contra o Botafogo, quanto no fatídico dia 2 de julho, quando mais de 80 mil pessoas apoiavam o time e bastava um gol para conquistar o campeonato mais importante das Américas!</div><div><br /></div><div>Ponto negativo para a <span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">diretoria</span>!</div><div><br /></div><div>Continuando as merdas de <span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">Horcades e cia</span>., uma semana antes do 1º jogo da final, realizado no Equador, 80 mil (?????) ingressos, ou qualquer número por aí, foram postos a venda (????) nas bilheterias do Maracanã e Sede das Laranjeiras, fora outros pequenos pontos de venda. </div><div><br /></div><div>Eis aí a questão: alguém comprou seu ingresso em algum desses lugares? Porque eu não, e não foi por falta de vontade, porque cheguei nas Laranjeiras às 2 horas da manhã e, mesmo com todos os furões e agregados, não haviam nem 5 mil pessoas na minha frente, o que significa que eu teria meu ingresso na mão, graças a Deus! ENGANO MEU! E de muita gente que acordou cedo, se predispôs a pagar R$ 80, isso mesmo <span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">O-I-T-E-N-T-A R-E-A-I-S</span>, pelo ingresso da arquibancada verde, onde sempre vou há algum tempo.<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div>Sinceramente, não gosto muito de lembrar desse dia e, prometi a mim mesmo, que ganhando ou perdendo, essa diretoria não veria mais 1 centavo meu em 2008, promessa quebrada por motivos de força maior e de PAIXÃO, exclusiva do futebol. Mas vamos lá, ALGUMA COISA ESTAVA MUITO ERRADA! Como é possível milhares de ingressos serem vendidos em tão pouco tempo?? Deixa pra lá...<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div>Desrespeito e menos 2 pontos para a <span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">diretoria</span> Tricolor!<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"> </span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div>Perdemos a Libertadores. Perdemos vários jogadores. Ganhamos o Ciel, o Everton Santos, Ratinho... É melhor parar por aqui...</div><div><br /></div><div>Quantos pontos negativos a <span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">diretoria</span> já tem?</div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div>Brincamos no Brasileiro??? Só se, brigar até o fim para não ser rebaixado, tendo que aturar ainda mais Renato Gaúcho e depois Cuca, virou brincadeira. De muito mau gosto por sinal. </div><div><br /></div><div>Menos pontos... Ou melhor, mais pontos NEGATIVOS para a turma das Laranjeiras - leia-se <span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">Horcades</span> e <span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">Branco</span>, principalmente - e, por que não, para a <span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">Unimed</span>?</div><div><br /></div><div>Sejamos justos e coloquemos um pontinho para a diretoria: acertou com o Rene Simões, que enfim deu um padrão ao time, mesmo esse sendo bem inferior ao que começou o ano, e se desfez após a Libertadores. Parabéns a Rene e muito obrigado!<br /></div><div><br /></div><div>Ponto positivo para a <span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">diretoria</span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">!!!! Finalmente um positivo para a conta!</span></div><div><br /></div><div>E nesse meio tempo, enquanto eu escrevia esse texto, agradecendo aos céus a demissão de <span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">Branco</span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, que já foi tarde, me colocam um tal de Alexandre Faria, que já vem com o rótulo de picareta, mas, ao contrário dos outro integrantes da </span><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">diretoria</span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">, a grafia de seu nome continua no tamanho normal, porque um dia mamãe me ensinou que o preconceito é muito feio. Vejamos o que esse sujeito trará para o Fluminense, sempre na torcida para que o cara seja diferente dos outros e não apenas mais um que só pensa em dinheiro e se aproveita da paixão de milhões para enriquecer os bolsos (isso serve para todas as torcidas).</span></div><div><br /></div><div>MUITO OBRIGADO <span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;">THIAGO SILVA</span>! </div><div>OBRIGADO RENE! </div><div>OBRIGADO A JUVENTUDE DE XERÉM!!</div><div><br /></div><div>O RESTO, ME DESCULPE, MAS EU QUERO MAIS É QUE SE <span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;">F... !!! </span></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">BOM NATAL E UM ÓTIMO 2009, COM PAZ, SAÚDE E TÍTULOS!!</span></div><div><br /></div><div>Saudações Tricolores!</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>CAKISSEShttp://www.blogger.com/profile/15508639480996431235noreply@blogger.com1