sábado, 3 de abril de 2010

Planos, sonhos, viagens e devaneios

Mais um ano que começa… e agora, é para valer, já que o Carnaval passou e, por aqui, todos sabem, as coisas só funcionam mesmo depois da semana que parece não ter fim em fevereiro.

Amores, máscaras, tambores e tamborins de lado, é hora de pensar nos planos para um 2010 melhor. O meu ano tende a ser bem diferente e as idéias novas também são muitas, o que me permite sonhar bastante com um futuro mais promissor. Alguns projetos um tanto revolucinários estão em pauta, mas a velha missão de uma trip por ano em busca das ondas continua. Até agora, tenho quatro destinos para escolher um.

Entre os lugares mais próximos e acessíveis estão a Costa Rica e o México.

O primeiro possui vantagens, como a proximidade, o baixo custo e um amigo que mora por lá e vive levantando a bola das ondas costaricenses. O cara sempre cita um outro camarada nosso que “quebra” e afirma que ele só surfa bem, porque já foi para o país várias vezes e pode desenvolver sua técnica em picos como Pavones, Hermosa, Escondida, Boca Barranca, Playa Negra, Salsa Brava… (ufa!) É onda que não acaba mais! Além disso, tem água quente e condições para todos os gostos e habilidades. Sem dúvida, os argumentos do moleque são válidos e a Costa Rica já saiu na frente como forte candidata.

Ah, só para não passar em branco, andam dizendo por aí que o Rip Curl Pro Search pode ir parar na terra liderada pelo Nobel da Paz, Óscar Arias. Certeza até agora só a de que o campeonato rola no Caribe.

Mas o sonho de uma trip inédita em busca de direitas perfeitas e tubulares, água quente, nachos y borritos, colocam o México como outra excelente opção. Desde minhas primeiras investidas em cima da prancha, meu sonho de consumo sempre foram as ladeiras geladas e intermináveis de Jefferey’s Bay, na África do Sul. Até que, em 2006, o circo da ASP apresentou ao mundo um remoto lugar no norte do México, conhecido como Barra de La Cruz, onde quebram direitas que parecem ser produzidas em larga escala por uma máquina. La Jolla passou a ser meu ideal. Outros pontos positivos do México são as comidas, as festas e, claro, vários picos alternativos, que também proporcionam momentos mágicos. O negativo é a violência, que costuma ser bastante presente no país.

Deixando de lado as Américas, partiria em busca de ondas mais distantes. Os outros dois destinos são as Ilhas Maldivas e, é claro, a Indonésia. Acho que essa última dispensa comentários e as únicas razões pelas quais eu ainda não comprei minha passagem para lá são a falta de grana e o fato de eu já conhecer boa parte da região.

Já o passeio até as Maldivas depende de alguns poréns. Com toda a certeza, surfar nesse paraíso, que está com seus dias contados, graças a nossa falta de apreço e cuidados com a natureza, deve ser uma emoção indescritível. Ainda mais em ondas como Lohi’s, Pasta Point, Cokes e Thaa’s secret, e hospedado em um super resort na beira da água e com tudo do bom e do melhor. Mas como diz o ditado, tudo tem seu preço e um simples quarto em um desses hotéis custa uma grana. Sorte a minha se um grande amigo resolver ir também e divide a estadia, arcando eu com os custos dos bilhetes aéros e das refeições. Com uma oportunidade dessas, a gente dá um jeito.

Enfim, está tudo em aberto e pode ser que até a data da viagem, que ainda não tem previsão, aparece um lugar novo e eu me mande para lá. Estou ouvindo sugestões…

Com relação aos outros planos para o restante do ano, prefiro mantê-los em sigilo. Se tudo der certo, eu conto. Só para adiantar, se um deles der certo, nada de viagens. Teria que sacrificar as férias mas... tudo seria por uma excelente causa!

Feliz 2010 de novo e que nossos sonhos deixem de ser sonhos e nos tragam bons momentos.

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